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Edições VC

João Só

Nascido em Coimbra em 1988, João reside em Lisboa desde os nove anos. A música é uma presença constante na sua vida pela mão da mãe, uma apaixonada de artistas internacionais como The Rolling Stones, Elvis Presley ou Roy Orbison ou, a nível nacional, de Rui Veloso e Jorge Palma, entre muitos outros. João Só é autor e compositor de alguns dos maiores êxitos da música portuguesa actual: “Sorte Grade”, “É p’ra ficar”, “Até ao fim”, “Vai ficar tudo bem” ou “Próxima estação” são alguns exemplos disso mesmo.

Nascido em Coimbra em 1988, João reside em Lisboa desde os nove anos. A música é uma presença constante na sua vida pela mão da mãe, uma apaixonada de artistas internacionais como The Rolling Stones, Elvis Presley ou Roy Orbison ou, a nível nacional, de Rui Veloso e Jorge Palma, entre muitos outros. Possuidora de uma voz invulgar, desde cedo que João viu e ouviu a mãe interpretar muitas das sonoridades que ainda hoje o cativam – “Ob-la-di Ob-la-da” terão sidos as primeira palavras escutadas a João e o testemunho do peso que Lennon e MacCartney tiveram na sua aprendizagem musical.

Ainda teenager deu uso à sua extensa colecção de discos e iniciou-se como DJ. Rapidamente surgiram as solicitações para animar as festas de família, da escola ou dos amigos, angariando rapidamente o suficiente para comprar as suas primeiras guitarras.

Com 15 anos compõe “A Marte”, canção mais tarde incluída no seu álbum de estreia e que integrava a demo entregue a Francisco Vasconcelos, responsável da editora Valentim de Carvalho, em ano de atingir a maioridade. O interesse confirmou-se e em 2008 iniciou a gravação de “João Só & Abandonados”.

Por essa altura, já João se perdia na audição de artistas contemporâneos – U2, Oasis, Blur ou Elliot Smith conviviam com os portugueses Clã, Sérgio Godinho ou GNR, entre outros – mas nunca de forma a substituírem o papel fulcral que aqueles sons de infância tiveram na sua formação. “João Só & Abandonados”, publicado em 2009, é a prova disso mesmo com 11 canções em que a veia beatliana e o fascínio pelas grandes melodias dos anos 60 é evidente sem que as sonoridades actuais sejam uma miragem. Para além do precoce “A Marte” também “Canção de Isqueiro” se destacam.

Por essa altura é convidado a abrir uma série de concertos do grupo Azeitonas que sucedem um pouco por todo o país. A amizade com Miguel Araújo solidifica-se e rapidamente compõem o EP “Mendes & João Só – Não entres nesse comboio, amor”, um disco especial que reúne dois dos mais talentosos compositores nacionais. Corria o ano de 2010.

No ano seguinte, João Só junta-se ao produtor Nelson Carvalho com quem assina a produção de “Ela Só”, o segundo trabalho a solo de originais. Frankie Chávez em “Cem Palavras” e Zé Pedro (Xutos & Pontapés) em “Cansado” são as participações especiais da primeira edição do disco. Para além destas canções, destacava-se “Sorte Grande”, tema para o qual João Só viria a convidar Lúcia Moniz quando da gravação de um especial de televisão. O resultado não poderia ser mais estimulante - “Sorte Grande” transformou-se no primeiro grande êxito da carreira de João Só. Com “Ela Só”, João Só percorreu o país actuando nos mais variados eventos.

Três anos depois, em 2013, João Só tem a oportunidade de colaborar com um dos músicos e produtores que mais respeita no panorama musical nacional - Nuno Rafael. A sucessão de “Ela Só” e do êxito que havia granjeado tornava a tarefa complexa mas, confirmando o que desde a sua estreia se previa, João Só surpreende, publicando “Coração no Chão” que reúne um conjunto ímpar de canções que o confirmam como um dos principais escritores de canções da nova música portuguesa. Dois temas pontificam nas tabelas de airplay das rádios nacionais – o primeiro single, “É Para Ficar”; e ainda “Até Ao Fim”.

As suas apresentações ao vivo tornam-se assim cada vez mais dinâmicas, conjugando com mestria os seus êxitos com temas menos conhecidos. A sua obra desperta a atenção também dos seus pares, sucedendo-se convites para compor e produzir - André Sardet, Sensi, Carolina Deslandes ou Lúcia Moniz, são alguns do exemplos do reconhecimento que João Só desperta.

Também a televisão surge como um desafio e, em parceria com Nuno Markl, concebe em 2012, “Telebaladas”. O programa, de carácter inovador, convida a audiência a encomendar baladas baseadas nas histórias enviadas. A João Só cabia a composição das baladas que seriam interpretadas no programa com a presença de um convidado musical. Neste programa João Só teve oportunidade de cantar com nomes tão diversificados como António Zambujo, Manuela Azevedo, Ana Bacalhau, Anjos ou José Cid, entre outros. Para além da exibição na antena do Canal Q, foram ainda realizadas algumas apresentações ao vivo pelo país.

Em 2014, a par de concretizar o seu casamento, João Só inicia a composição do que se pode considerar o seu primeiro álbum conceptual, um disco construído a partir da sua própria experiência, uma verdadeira colecção de “crónicas do amor” inspiradas pela sua própria vivência e em que reflecte sobre as mais variadas fases da relação a dois. Como título, algo desarmante como  “Até Que A Morte Nos Separe”, tal é a fé que João tem no amor. E isso é algo que se traduz neste novo trabalho - uma maturidade emocional que o leva a percorrer todos os seus recursos criativos e interpretativos de uma forma verdadeira e autêntica, sem receios de exposição tal é a universalidade do que nos transmite.

Será inevitável que a grande maioria dos temas que compõem este novo disco se transformem em temas obrigatórios da banda sonora das nossas vidas - “Vai Ficar Tudo Bem”; “Estou Mesmo A Chegar”; “O Que Eu Consigo Ver”; ou “Até Amanhã” serão algumas das que se evidenciarão no regresso do “bom rebelde” aos discos com “Até Que A Morte Nos Separe”.

2018 é um ano de balanço, com o lançamento de "O Bom Rebelde". João Só recorda e reúne os melhores momentos da sua carreira discográfica, numa compilação de reinterpretações, inéditos e muitas memórias.

Sempre que vierem com novas revelações, teorias comprovadas e outras confusões, não façam caso. É isto que João Só nos propõe com “Mais Ninguém”, uma canção de 2013, editada no álbum “Coração no Chão”, recuperada, reciclada em Janeiro de 2019. Uma canção agora meticulosamente embrulhada para que desse lado se deixem contagiar pela batida RnB com as guitarras a piscar o olho ao rock dos antigos, mas com uma sonoridade fresca e moderna.

De resto, 2019 é o ano de comemoração dos dez anos de carreira, uma data que leva João Só em tour pelo país com a digressão "Só 10 anos".

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